29 de setembro de 2009

"Esse aí vai voar longe"

Nessas últimas semanas coloquei uma idéia na cabeça que acho que não vai sair tão cedo: Intercâmbio. Coloquei na minha mente a idéia de que tenho que sair do país, melhorar o meu inglês lá fora, ficar mais perto do futebol americano, conseguir (um pouco) de independência. Imaginei que é isso que preciso fazer agora, já que não estou trabalhando e entrei bem novo na faculdade.

Mas como tudo, tem seus prós e contras.

Acho que sair do país é uma ótima idéia, já que o dólar está, relativamente, baixo e que ficar seis meses fora é algo que não tem preço (ter, até tem, e é bem alto por sinal). Já tenho experiência fora do país, sendo que morei dois anos na Alemanha, mas agora é diferente: vou só eu. Sem meus pais e sem meu irmão, longe deles por um tempo, me tornando mais independente, mais livre. Vou sentir saudades? Sim, com certeza. Principalmente dos amigos que ficarão aqui e que provavelmente terminarão a faculdade antes que eu (já que vou ter que trancá-la por um ano).

Quero dizer que é só uma idéia, sem nada concretizado ainda, mas não se assustem se um dia eu chegar falando que estou indo embora pro Canadá, por exemplo.

Como dizia a Dona Anna, minha vó, "esse aí vai voar longe".

15 de setembro de 2009

Football!

Faz mais de um mês que não posto aqui e a razão se chama preguiça. E não só isso. Acho que estava sem vontade de escrever baboseiras, mas essa vontade voltou! O blog está de volta!

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Ontem eu tive que postar no blog da minha sala da PUC sobre algo relacionado à esportes. Na hora me veio a cabeça: Vou falar sobre futebol americano! Obviamente o meu post lá foi muito mais técnico e explicativo do que apaixonado, porque lá não é o lugar correto pra falar da minha paixão sobre "football".

É difícil explicar como se joga o futebol americano por um post, por isso nem vou tentar, mas quem quiser saber mais venha assistir um dos meus jogos ou a gente sai um dia pra assistir um jogo e eu explico pelo menos o básico.

Até agora não sei como começou essa paixão pelo football, mas acho que tem algo a ver com as fascinantes pancadas e toda a inteligência por trás do jogo. Quando vi um jogo pela primeira vez, em 2003 se não me engano, não consegui entender absolutamente nada e achei que era na verdade um jogo onde todos se batiam sem alguma parte tática. Não podia estar mais errado. Quando comecei a assistir a NFL em 2006 comecei a entender o jogo e simplesmente não consegui mais parar. Como diz o Paulo Antunes, comentarista da ESPN: "O futebol americano é um jogo viciante".

Aí eu comecei a jogar e nunca mais consegui parar de pensar em tackles, interceptações e TDs. Nas semanas em que eu tenho jogo a única coisa em que eu consigo pensar é que no domingo eu vou estar vestinda a camisa do meu time e jogando o meu esporte preferido! No sábado então é praticamente impossível dormir de tão nervoso que eu fico.

Fazia tempo que eu não arranjava algo que me trouxesse tanta força de vontade. Estou fazendo até academia com a finalidade de ganhar corpo pra jogar tackle no ano que vem. Tenho até intenções de fazer intercâmbio pra poder jogar futebol americano, seja nos EUA ou no Canadá.

Um dia eu ainda vou jogar com shoulder pad e capacete e dar as porradas que eu vi na TV, com certeza!

25 de julho de 2009

18???

Pra muitas pessoas atingir a maioridade significa absolutamente tudo! Já pra outros se tornar maior de idade é algo tão inútil quanto assistir 20 episódios de Bob Esponja num sábado à noite.

Qual o sentido de ser maior de idade? Significa que no dia 22 de outubro desse ano eu serei uma pessoa e no dia 23 já serei diferente? Significa que com 18 anos eu me tornarei um adulto perante a sociedade? Significa somente que eu poderei ser preso? Ou não significa absolutamente nada?

Calma lá.

Na minha humilde opinião, como menor de idade, posso dizer que a maioridade é mais um título de distinção entre fases da vida, apesar de que conheço pessoas de 16, 17 anos muito mais maduras do que alguns de 18, 19. É, na verdade, um jeito da sociedade dizer que está na hora de você fazer alguma coisa da vida, se ainda não está fazendo.

Cansei de ouvir pessoas falarem que a única coisa é que você pode ser preso e que pode entrar nas baladas e o resto continua a mesma coisa de sempre. E acho que em parte é só isso mesmo. Mas eu acho que o que importa mesmo é que você ganha um pouco mais de responsabilidade que vem anexa à maioridade. O fato de ter o dever de votar (que deveria ser direito, não dever) mostra que você tem, em tese, mais cabeça e pode decidir sobre o caminho do seu país, e também da sua vida.

O fato de estudar numa sala de faculdade onde mais de 90% dos alunos têm mais de 18 anos faz com que eu queira que essa data chegue cada vez mais rápido, porque quero pela primeira vez não ter que miar todas as baladas por ter pouca idade.

E, sim, quero dirigir, quero fazer minha tatuagem por conta própria, quero poder sair.

Imagino que não mudarei como pessoa, porque, modéstia à parte, tenho muito mais cabeça do que muita gente que eu conheço. E somente fazer 18 anos não vai te tornar alguém responsável, só te dará oportunidades para isso.

Faltam 3 meses.

24 de julho de 2009

Dinheiro não traz felicidade?

Quem me conhece bem percebe rapidamente o meu lado capitalista. Sou daquele tipo de pessoa que passa na frente de uma loja e que comprar tudo que vê pela frente e que posso ser útil. Sempre que vou ao shopping fico falando que compraria aquele tênis, aquela bola, aquela camisa, aquele relógio, aquela calça, etc... (e bota etc nisso...)

Eu sempre falo pros meus amigos que se eu ganhasse na Mega-sena (e eu vou!) ia dar bosta, no sentido de que eu ia ficar comprando trocentas coisas e ficaria alucinado de tanto gastar e não pararia em casa e estaria o tempo todo adiqüirindo novos bens.

Não sei porque eu tenho toda essa vontade de ter tantas coisas, porque eu sou o único aqui de casa que é assim, porque meus pais e meu irmão são comportados quanto a isso. E meu pai fica bravo de vez em quando que eu fico comprando um monte de coisas e até acha que eu deveria guardar um pouco do dinheiro pra comprar algo melhor, mas eu simplesmente não consigo. Existe uma força dentro de mim que faz com que eu queira sempre mostrar pros outros que eu teno dinheiro e que eu posso gastar, mesmo quando eu não tenho e não posso gastá-lo.

Eu devo ter encarnado o espírito de algum cara extremamente capitalista, porque muitas vezes ao dia eu passo pensando em dinheiro. E por isso é muito estranho estudar com professores assumidamente socialistas, porque eles têm pensamentos muito diferentes de mim na maioria dos pontos, mas quem sabe isso não acaba acalmando meu lado capitalista?

E sobre a frase do título, acho que não traz mesmo, mas ajuda muito. Quão melhores forem as condições de vida de alguém, maior as chances de ser feliz, mas ainda existem outros fatores que implicam nisso, como família e amigos.

Quando eu ficar rico, eu vou provar que eu sou capitalista mesmo.

13 de julho de 2009

Freundschaft

Amizade sempre foi um negócio super importante pra mim. Nunca foi uma questão de quanto tempo eu conheço ou como eu conheci a pessoa, mas sim se eu gosto da pessoa ou não.

Tem gente que eu conheço há anos já e pra mim não fazem diferença alguma se forem embora, mas tem gente que eu conheço há pouco tempo, que são pessoas que têm algum sentido na minha vida.

O problema é que eu não consigo manter amizades por MSN por muito tempo e elas acabam se esvaindo, e exatamente por isso eu me esforço pra manter as amizades que importam pra mim sempre por perto, pra poder dar risadas idiotas, falar sobre tudo que der na telha e dar força nas horas necessárias.

Amizades pra mim são baseadas em momentos que acabam nos marcando e que nunca serão esquecidos. Todos os meus grandes amigos tem um momento em que fizeram a diferença ou simplesmente me falaram uma coisa inesquecível. Todos sem excessão mudaram alguma coisa em mim e me tornaram uma pessoa um pouquinho diferente.

Meus amigos sabem que eu tenho orgulho deles e eu não deixo de falar isso porque acho que ter orgulho de alguém que você gosta é algo extremamente importante. Não falo isso só por falar por que isso é verdade, acreditem. (Experiência própria)

Talvez seja por isso que eu procure sempre fazer amizades por onde eu passo: Pra que eu me transforme sempre mais, e pra melhor; pra poder me sentir mais feliz todos os dias; pra pedir conselhos nas horas em que o bicho pega; etc...

Amo todos os meus amigos e ponto final.

E sei que todos eles me amam ;P

6 de julho de 2009

NERD???

Apresento a vocês o lado nerd do Mauricio:

Eu com certeza já fui tachado de nerd muitas vezes quando eu era pequeno, talvez porque eu tenho um pouco cara de nerd, mas acho que eu nunca fui um nerd na realidade.

Na minha longínqua infância eu era aquele estilo de garoto que sempre ia na escola, sempre entregava os trabalhos na data, sempre respeitava o professor e etc. Mas isso não fazia de mim um nerd! Acho que eu era o que menos passava o tempo em casa dentre os meus amigos da época e o que mais odiava ficar no computador e no video-game e mesmo assim todos achavam que eu era nerd.

Pode ser por que eu sempre tive cabelo de velho, usei óculos redondo desde criança e sempre (?) andei engomadinho, mas por muito tempo carreguei esse honroso título. E na época que eu morava em Manaus onde eu simplesmente não me preocupava com a minha aparência esse título era praticamente correto: pra ticamente porque eu continuava a odiar provas e ficar preso dentro de casa.

O máximo que eu faço hoje em dia é jogar umas 5 horas de playstation por dia e ficar o resto no computador, mas isso não faz de mim um nerd, faz de mim somente alguém que gosta de tecnologia, certo?

Aí eu resolvi mudar meu visual: mudei o meu cabelo de velho, comecei a fazer academia e até a jogar futebol americano e...

Nada mudou: continuo sendo tachado de nerd por muitos.

Só faltava eu ter recebido parabéns no dia 25 de maio!

5 de julho de 2009

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Estava eu esses dias pensando na vida (o que eu costumo fazer rotineiramente) e comecei a falar sozinho sobre o que anda acontecendo na minha vida e todas as coisas pequenas que estão acontecendo e que como de costume sempre acabam me influenciando bastante, até mais do que coisas que deveriam realmente interessar.

Eu comecei a pensar na minha amizade com uma certa pessoa e comecei a relembrar de como era a nossa amizade no começo: Super amigos que se viam online no msn e corriam pra se falar e ficar o dia inteiro contando idiotices. Aí aconteceu que por algum motivo um acabou gostando do outro mas o outro não acabou gostando do um. Aí acho que as coisas desandaram e hoje em dia eles não se falam mais. Legal né? Pois é, não é tão legal.

Acho que estou pegando o costume de ficar escrevendo essas coisas no meu blog, mas já que é meu eu vou escrever mesmo, então não liguem se for emo demais.

Foi só um pequeno desabafo.

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